terça-feira, 16 de setembro de 2008

Estranho mundo meu

Deparar-se consigo mesma nem sempre é tão fácil e piora quando achamos que sabemos quem exatamente somos...olhares vagos diante do espelho, será outra quem lá está?!
Novas experiências que se deixa de viver, novos gostos que não se permite sentir, cegamente segue-se a linha, passo-a-passo, sem pisar fora dela ou punindo-se quando o faz.
Talvez imposição, talvez a sobreposição de inúmeros adereços que mais do que esconder confunde e desfigura o dito verdadeiro eu... controlar emoções, usar máscaras todo o tempo para, quem sabe, proteger-se dentro de uma capsula envolvente e às vezes fatal.
Palavras nem sempre são ordenadamente colocadas no papel e lágrimas nem sempre escorrem de nossos olhos, eis uma teoria: lágrimas são preciosas, mas quando ficam guardadas dentro de si perdem o brilho!
Incoerência, imprecisão, talvez até um pouco de medo de dizer e o pior, não se sabe exatamente o que...
Canções penetram através de meus ouvidos e palavras caladas sufocam meu pensar...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

“Falas de amor, e eu ouço tudo e calo!
O amor da Humanidade é uma mentira.
É. E é por isso que minha ira
De amores fúteis poucas vezes falo.”

(Augusto do Anjos)